Bolsonaro mente sobre a Petrobras, sobre a política de preços do petróleo e busca enganar brasileiros diante da incompetência do governo

Os brasileiros acompanham de forma indignada as declarações do presidente Bolsonaro (PL) sobre a atual política de preços dos combustíveis fornecidos pela Petrobras. A estatal mais rentável do país teve […]



Os brasileiros acompanham de forma indignada as declarações do presidente Bolsonaro (PL) sobre a atual política de preços dos combustíveis fornecidos pela Petrobras. A estatal mais rentável do país teve um lucro de mais de 130 bilhões de reais em pouco mais de um ano e meio e já aumentou o preço da gasolina em 171% desde que Bolsonaro assumiu a presidência.

O presidente esconde a atual política de preços definida pela própria Petrobras em 2016, após o golpe institucional que forjou o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Desde então, o Conselho de Administração da Petrobras, composto por 11 membros, sendo 6 indicados pelo Governo Federal e 5 pelos grandes acionistas privados, têm mantido os reajustes do preço do petróleo ao valor do dólar e não mais a própria moeda do Brasil, ou seja, o real. Como a moeda brasileira enfrenta uma das maiores desvalorizações da sua história, o valor do combustível para os consumidores têm reajuste a cada momento.

Além de indicar 6 dos 11 membros do Conselho Administrativo da Petrobras, o presidente Bolsonaro também indica o próprio presidente da estatal. Com isso, Bolsonaro tem maioria no conselho e ainda indica o presidente da empresa, mas segue dizendo que não pode fazer nada em relação ao atual cenário de decisões da Petrobras. Um mentiroso que está causando prejuízos apenas à nação, pois os acionistas bilionários agradecem as mentiras do chefe do poder executivo nacional.

Bolsonaro, juntamente com deputados corruptos e um senado submisso, tem causado grandes prejuízos ao povo brasileiro e levado o povo e os trabalhadores ao desespero. Apesar de causar sofrimento ao povo, os lucros dos bilionários são os maiores da história. Enquanto mais de 33 milhões de brasileiros passam fome, mais de 100 milhões enfrentam insegurança alimentar e mais de 12 milhões de trabalhadores estão desempregados, o presidente segue fazendo discursos raivosos e incentivando o ódio diante da sua incompetência e submissão aos bilionários.

Para piorar mais ainda o atual cenário nacional, o presidente está jogando a culpa dos sucessivos aumentos dos preços dos combustíveis ao Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é cobrado pelos Estados da Federação. Mas a informação do presidente também é mentirosa, pois o ICMS se manteve o mesmo nos últimos 10 anos e as suas variações foram mínimas. Para não mudar a atual política que vem dando lucros fabulosos aos grandes acionistas da Petrobras, incluindo o próprio Governo, Bolsonaro quer causar danos aos estados ao reduzir o ICMS e prejudicar os serviços básicos nos estados.

Apenas na Paraíba, os prejuízos com a mudança no ICMS podem chegar a mais de 1 bilhão ao ano, afetando diretamente a educação, saúde, segurança pública e demais serviços essenciais em cada estado. O Governo Federal quer criar um valor único do ICMS até o final de 2022 e fala em compensar os danos causados à economia nos estados, porém, não diz como fará isso.

Na verdade, Bolsonaro busca destruir o patrimônio nacional, entregar às empresas públicas ao capital privado e manter uma política de submissão econômica que maltrata o povo. 

Em recente entrevista, o presidente Bolsonaro disse que pretende abrir uma CPI para investigar o presidente da Petrobras, o engenheiro José Mauro Ferreira, indicado no mês de abril pelo próprio presidente do Brasil. Como se percebe claramente, o objetivo de Bolsonaro é continuar mentindo, pois faz a indicação de presidente da Petrobras, troca quando quer e engana parte dos brasileiros sem informação ou mesmo alimenta seus seguidores para continuar destilando ódio.

A saída para a Petrobras é ser 100% do povo brasileiro, mudar a atual política de preços atrelado ao dólar e desenvolver uma política econômica para a nação e não para um punhado de bilionários que ficam cada vez mais alegres com Bolsonaro e seu ministro Paulo Guedes.



Jozivan Antero – Polêmica Patos