O presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Dr. Mauro Luiz de Brito Ribeiro, durante uma live pela internet realizada na noite da quinta-feira, dia 07 de outubro de 2021, com o presidente do Conselho Regional de Medicina de Goiás, falou abertamente sobre um possível acordo feito com o presidente Bolsonaro (sem partido) para uso da hidroxicloroquina e para dificultar a oferta de profissionais médicos no Brasil.
De forma tranquila, o presidente do CFM diz: “…não existe nenhuma evidência científica, nada de medicina baseada em evidência que comprove a eficácia da hidroxicloroquina. Mas nós, numa decisão bastante fora das nossas normas, acabamos liberando o uso da hidroxicloroquina. Fizemos uma análise grande do que existe na literatura e não tem nenhum trabalho, realmente, que sustente a hidroxicloroquina como recomendável para o tratamento da Covid. No entanto, o Conselho Federal de Medicina liberou o uso…”, relatou Mauro Luiz.
Dando prosseguimento à conversa aberta na live, o presidente do CFM também faz críticas à ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e ao ex-ministro Alexandre Padilha. Ele acusa Dilma e o ex-ministro de terem facilitado escolas de medicina que popularizou a profissão e criou quase um milhão e meio de médicos nos últimos anos. De acordo com o Dr. Mauro, com mais médicos na sociedade, é ruim a categoria, pois com mais profissionais, existe uma oferta maior e os salários caem.
O presidente diz ainda que Bolsonaro atendeu todos os pedidos do CFM desde que assumiu. Em pouco mais de um ano e quatro meses, Bolsonaro atendeu o conselho por cinco vezes e, por isso, o apoio do CFM e dos médicos ao Governo e ao Ministério da Saúde.
Entre as reivindicações do CFM à Bolsonaro estava o fim do programa Mais Médicos, que foi prontamente atendido pelo presidente e deixou milhares e milhares de brasileiros, principalmente de comunidades pobres e de difícil acesso, sem médicos.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
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