O secretário de Saúde do Município de Patos, Leônidas Dias, se mostrou preocupado com a informação repassada pelo Ministério da Saúde que informou que 86 medicamentos estão em falta na rede pública e podem gerar problemas na rede pública, prejudicando, principalmente os mais pobres usuários do Sistema Único de Saúde.
A secretária de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos, Sandra de Castro Barros, disse em coletiva de imprensa que os motivos não se limitam “à questão do preço” para fabricar os medicamentos.
O Brasil está mergulhado no descontrole de preços e o Governo Federal não tem tomado nenhuma medida para impedir a especulação que está causando uma das maiores inflações dos últimos 10 anos.
Leônidas relatou que os medicamentos estão em falta e o fato é extremamente preocupante. O secretário disse que está recomendando uma triagem para evitar o colapso mediante o problema. Outra questão é o preço que subiu de forma exponencial. O soro fisiológico que foi comprado na licitação por R$ 5,00 a empresa não realizou a entrega e comunicou que o produto está a R$ 17,90. A ampola de Dipirona, antes por R$ 1,20 agora custa R$ 11,00.
O Ministério da Saúde comunicou que não existe perspectiva de reabastecimento. O presidente Bolsonaro acabou com a parceria com laboratórios públicos e o Ministério da Saúde já está no 4º Ministro. Os cortes na saúde tem se repetido e a PEC 55, a chamada PEC dos Gastos, impôs 20 anos sem aumentar recursos públicos que são extremamente necessários para o Brasil.
Polêmica Patos