O Hospital Regional de Patos, que integra o Complexo Hospitalar Regional, tem enfrentado desafios constantes diante da demanda cada vez mais crescente por atendimento para os casos de urgência e emergência oriundos de grande parte do sertão paraibano. O Hospital Regional de Patos tem buscado dinamizar o fluxo para evitar problemas maiores que decorrem da superlotação nos seus espaços.
Em maio de 2022, coordenadores e o diretor do Complexo Hospitalar Regional começaram a participar do Projeto de Reestruturação de Hospitais Públicos, programa administrado como referência e treinamento pelo Hospital da Beneficência Portuguesa. Neste mês de julho, medidas começaram a ser adotadas para melhorar o fluxo no atendimento.
Francisco Guedes, diretor do Complexo Hospitalar Regional, disse que foram criados dois fluxos de entrada para atendimento. O atendimento mais rápido são casos mais graves ou que venham pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). São dois locais de entrada, sendo um com casos menos graves e outro mais urgente. A Área Verde agora se tornou a Unidade de Decisão Clínica (UDC) e as equipes do SAMU serão recepcionadas na entrada e se espera acabar a questão de retenção de macas das ambulâncias.
Outra mudança diz respeito aos casos de acompanhantes de pacientes. Pacientes conscientes, orientados e com casos sem gravidade, não terão acompanhantes para evitar aglomerações desnecessárias que atrapalhavam o espaço de atendimento. Para isso, a direção começou um processo de adaptação e informação da sociedade.
As mudanças ainda geram questionamentos. Profissionais de saúde relatam que não houve comunicação aos órgãos parceiros e isso vem causando transtornos pontuais. Francisco relatou que se busca dinamizar o fluxo e melhorar o atendimento dado e para garantir resolutividade e dinamismo necessário.
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