Novo aumento: gasolina terá alta de 18,8%, anuncia Petrobras

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (10/3), um novo aumento do preço dos combustíveis. A gasolina sofrerá uma alta de 18,8% e o preço médio de venda para as distribuidoras passará […]



Crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press.
Crédito: Minervino Junior/CB/D.A Press.

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (10/3), um novo aumento do preço dos combustíveis. A gasolina sofrerá uma alta de 18,8% e o preço médio de venda para as distribuidoras passará de R$ 3,25 para R$ 3,86 por litro.
Para o diesel, o preço médio passará de R$ 3,61 para R$ 4,51 por litro, um reajuste ainda maior, de 24,9%. Os novos preços passam a valer nesta sexta-feira (11/3). 

A mudança nos valores, que não acontecia há dois meses, foi justificada pela disparada nos preços dos barris de petróleo por causa da guerra na Ucrânia. 

“Após serem observados preços em patamares consistentemente elevados, tornou-se necessário que a Petrobras promova ajustes nos seus preços de venda às distribuidoras para que o mercado brasileiro continue sendo suprido, sem riscos de desabastecimento”, informou a estatal, em comunicado.

Segundo a Petrobras, os valores refletem a oferta limitada de petróleo frente à demanda mundial por energia. “Mantemos nosso monitoramento contínuo do mercado nesse momento desafiador e de alta volatilidade”, enfatizou. 

O GLP também terá aumento. O preço médio de venda do combustível para as distribuidoras foi reajustado em 16,1%, e passará de R$ 3,86 para R$ 4,48 por kg – equivalente a R$ 58,21 por 13kg. Diferente da gasolina e do diesel, o produto não era reajustado há 152 dias.

Efeito Ucrânia 

Segundo o advogado e economista, especialista em direito tributário, Alessandro Azzoni, o aumento já era previsível. “Infelizmente esse reajuste vem no momento errado para a economia brasileira, mas isso é impacto direto da guerra da Ucrânia com a Rússia”, explica. O especialista enfatiza, ainda, que o reajuste impactará diretamente o consumidor, de forma imediata.   

O Brasil, porém, não é o único país que sente o impacto econômico da guerra. Economias mais sólidas, como a dos Estados Unidos também enfrenta a alta inflacionária. A expectativa é que o cenário de instabilidade econômica perdure, ainda, por alguns meses.

Estado de Minas