Conforme divulgado no mês de dezembro de 2021 pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o que se sabe, até o momento, sobre a variante Ômicron é o seguinte: As primeiras observações indicam que ela se espalha mais facilmente do que o vírus Sars-CoV-2 originário e do que variantes como a Delta.
No Brasil, até o momento, foram confirmados poucos casos, porém com esse recesso e festas de final de ano, esse número deve aumentar.
A maioria dos pacientes que testam positivo para essa nova variante apresentaram se assintomáticos ou com sintomas leves. Todos os infectados contabilizados até o momento completaram o esquema vacinal contra a covid-19 e são considerados casos importados, já que estiveram em locais onde há circulação da variante ou têm vínculo com alguém que veio dessas localidades, no entanto, não se descarta a possibilidade de já haverem contaminações comunitária.
O risco de se ter uma nova onda como foram as anteriores, acho que seja pouco provável, devido ao avanço da vacinação em todo país, mais um avanço de casos novos ainda é bem possível.
A principal dificuldade para ver esse aumento claramente, é o fato de que o Brasil nunca teve uma política pública de testagem, isolamento de casos positivos e rastreamento de contatos.
Se sabe que a forma mais eficaz de prevenir infecções e salvar vidas é quebrar as cadeias de transmissão. Para fazer isso, é preciso testar e isolar, mas a política de saúde, principalmente no Ministério da Saúde, tem deixado muito a desejar diante do Governo Bolsonaro que se opõe a seguir a ciência e os pesquisadores incansáveis.
A saída para a nova variante da Covid 19 é a vacinação em massa e isso está cada vez mais claro. O problema é que a luta pela saúde coletiva depende de ações planejadas em todas as esferas do poder, porém, o Governo Federal segue tentando criar problemas diante da maior crise sanitária dos últimos cem anos e que já matou mais de 600 mil pessoas no Brasil.
