Os coronavírus são uma ampla família de vírus que podem causar uma variedade de condições, do resfriado comum à doença mais grave. Desde seu surgimento vem sendo estudadas medidas que diminuam o contágio da doença e tratamentos para os casos mais graves, no entanto, até o momento, não há medicações seguras e eficazes que possam ser usadas para cura.
Num cenário de variáveis, transmissão e mutações do vírus, a população precisa seguir uma série de cuidados pessoais para evitar a contaminação. O único tratamento precoce comprovado cientificamente são as vacinas que ainda não foram disponibilizadas para toda a população, enquanto essa realidade não contempla a todos é importante lembrar o uso de máscara de proteção, manter os cuidados de higiene e evitar aglomerações são medidas imprescindíveis. Esse é o tratamento precoce que salva vidas e que tem 100% de eficácia.
Autoridades vem defendendo de forma irresponsável o tratamento precoce com medicações que já foram comprovadas que não funcionam, medicações que servem para outros tipos de doenças e que seu uso indiscriminado pode causar sérios danos à saúde. É preciso deixar claro que não há nenhuma evidência científica que comprove a eficácia de medicamentos como cloroquina e ivermectiva na prevenção de COVID, que a única forma de prevenir é não pegar e se cuidar.
É preciso ser claro e acabar com o negacionismo dessa doença e acreditar no poder da ciência. O mundo passa por uma crise sanitária e uma crise de valores. Defender a educação, a pesquisa, as universidades é ter esperança num futuro melhor. Somente a ciência e os avanços tecnológicos são capazes de proteger a população.
Tariana Rodrigues
