Lutadores sociais, liderança sindicais e políticas, pastorais, movimentos populares e cidadãos estão se mobilizando para o 27º Grito dos Excluídos e Excluídas que acontece em centenas de cidades do Brasil. Em Patos, o evento irá acontecer nesta terça-feira, dia 7 de setembro, com início às 08h na Praça Edivaldo Mota, centro de Patos.
Na noite deste domingo (05) aconteceu uma reunião online com representantes para acertar os últimos detalhes do Grito dos Excluídos e Excluídas na cidade de Patos. A atividade será fixa na Praça Edivaldo Mota e haverá apresentação cultural com presença de representações de diversos setores que lutam por justiça social.
Em meio ao grave problema social, o Grito cumprirá o papel de unir o povo para não desistir de lutar por dias melhores para a nação brasileira que se encontra em constante ameaça de ruptura democrática desde a eleição de Bolsonaro.
O desemprego recorde, a carestia, inflação descontrolada, desvalorização da moeda brasileira, destruição da natureza, retirada de direitos trabalhistas, ameaça às instituições democráticas, denúncias e revelações de escândalos em compras de vacinas contra Covid 19, desprezo pela vida em meio aos quase 585 mil mortos pela Covid 19, esquemas governamentais, destruição do Sistema Único de Saúde (SUS), ataque a assistência social, gastos excessivos do cartão corporativo, dentre outras questões, estão sendo apontados no Governo Bolsonaro.
Em nível mundial, o Brasil está sendo visto como ameaça a democracia e a própria vida, pois o Governo vem apoiando desregulamentação de leis de proteção ao meio ambiente e fazendo vistas grossas ao assassinato de indigenas e tomada dos seus territórios por grupos de garimpeiros e madeireiros clandestinos.
O Grito dos Excluídos e Excluídas cumpre, neste momento, a tarefa de despertar, unir e organizar lutadores sociais em meio a maior crise social e política do Brasil com viés fascista provocado por Bolsonaro e seus seguidores.
Jozivan Antero – Polêmica Patos