A desesperadora situação dos animais de rua exige medidas mais enérgicas por parte da Prefeitura Municipal de Patos

Não existe um único bairro da cidade de Patos que não enfrente problemas com animais de rua, principalmente cães. Os sofredores estão nas calçadas, embaixo de árvores, espalhados pelas ruas, […]



Não existe um único bairro da cidade de Patos que não enfrente problemas com animais de rua, principalmente cães. Os sofredores estão nas calçadas, embaixo de árvores, espalhados pelas ruas, sendo maltratados, passando fome e sede, atropelados, abandonados, com filhotes, no entanto, sem culpa do grave problema, pois são irracionais e dependem de ações humanas para soluções.

Apesar dos esforços descomunais dos protetores de animais, a situação do crescimento desordenado da população de cães é imensamente maior do que o que vem sendo feito na campanha iniciada de castrações. A Organização Não-Governamental Adota Patos, uma das principais entidades de proteção aos animais, iniciou um programa de castração em parceria com a Secretaria de Saúde do Município de Patos, porém, o ritmo ainda está abaixo do esperado.

De acordo com uma experiente protetora de animais, que preferiu não se identificar, a gestão do prefeito Nabor Wanderley deveria formar uma força tarefa contando com a Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos (UFCG/Patos), com o Centro Universitário de Patos (UNIFIP), com a Secretaria de Saúde do Município, com a ONG Adota Patos, com os protetores de animais independentes, com clínicas veterinárias particulares,  bem como com a sociedade em geral, para dar início a uma campanha de recolhimento e castração em massa. Após o pós operatório necessário, os animais voltariam aos seus locais de origem, pois não existe a mínima possibilidade de estarem no canil municipal, pois são centenas e centenas.

“Ou a prefeitura faz uma ação mais enérgica ou a situação dos cães de rua jamais será resolvida. O ritmo das castrações é lento se comparado ao nascimento desordenado de cães em todos os locais da cidade de Patos. Estamos desesperados, pois não estamos dando mais conta e apenas uma ação mais pontual da gestão pode contribuir de forma mais eficaz”, relatou a protetora.

Em recente entrevista de rádio, o presidente da ONG Adota Patos, Rafael Gomes, comentou que as castrações estão acontecendo na sala da entidade no Bairro Alto da Tubiba. Já foram em média 200 animais castrados depois da parceria com a Prefeitura de Patos.

Apesar da boa notícia, o número ainda é pequeno se comparado a demanda. A população de cães traz problemas não só de saúde pública, mas também psicológicos para os protetores que estão esgotados, abatidos e sofrem com a situação de penúria, pois faltam recursos, forças físicas, estrutura e compreensão para o gravíssimo problema.



Jozivan Antero – Polêmica Patos

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