Em Patos, movimentos sociais farão vigília e lançam carta contra a violência obstétrica na Maternidade Dr. Peregrino Filho

Está programado para acontecer na manhã deste sábado, dia 14, às 08h00, uma vigília para denunciar e pedir o fim da violência obstétrica na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos. […]



Está programado para acontecer na manhã deste sábado, dia 14, às 08h00, uma vigília para denunciar e pedir o fim da violência obstétrica na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos. A atividade acontecerá em frente da própria maternidade, localizada no bairro de mesmo nome.

Os movimentos sociais e os específicos que lutam pelos direitos das mulheres estão convidando a sociedade para se fazer presente na vigília. Familiares da jovem  Cristiane Pereira da Silva, 29 anos, que teve seu primeiro filho na manhã do último domingo, dia 08, também confirmaram presença no ato.

Um manifesto será entregue aos cidadãos no evento e estão sendo preparadas faixas e cartazes para serem expostos na vigília.

Veja carta:

Contra a violência obstétrica! 

Pelo respeito e humanismo para mulheres e bebês na Maternidade Dr. Peregrino Filho!

Nós, mulheres, buscamos dignidade, respeito e o direito a um parto humanizado de verdade. Nosso momento de maternidade é ímpar e representa um direito sagrado universal e garantido em leis já consolidadas no Brasil.

Os casos denunciados de violência obstétrica na Maternidade Dr. Peregrino Filho, em Patos, não são inventados pelas mulheres que buscam esse órgão no seu momento de parto, mas uma dura realidade que é relatada e presenciada por parturientes, mães e acompanhantes.

Chamamos a atenção dos órgãos de fiscalização, sejam estes da própria saúde ou dos diversos segmentos ministeriais e das organizações sociais, para que estejam em alerta para dar um basta nas reclamações e confirmações de violência obstétrica que vêm sendo denunciadas.

A Maternidade Dr. Peregrino Filho não pode ser vista pela sociedade, especialmente pelas mulheres grávidas, como local de sofrimento, pois não se deve confundir a dor do parto com descaso pela vida, seja de grávidas, dos bebês e de suas famílias que se angustiam no momento de terem seus filhos tão esperados e amados sendo negligenciados.

Exigimos que a Maternidade Dr. Peregrino Filho tenha critérios mais humanistas e de empatia para definir se os partos serão normais ou cesarianas! 

Basta de violência obstétrica!

Assinam esta carta:

Movimento de Mulheres Olga Benário

Apoena sertaneja

UBM

Conselho Municipal de Direito das Mulheres

Gabinete do vereador sindicalista José Gonçalves


Jozivan Antero – Polêmica Patos