Morando em uma pequena casa na Travessa Leôncio Wanderley, no local conhecido Beco do Colorau, centro de Patos, a família do segurança desempregado Luis Valdo Gomes da Silva está enfrentando dificuldades que causam angústia e exigem muito equilíbrio para não entrar em desespero.
Valdo é casado com Leide Clery Vasconcelos de Lima, de 39 anos, que teve que parar de fazer as faxinas após começar a sentir fortes dores nas costas. O dinheiro das faxinas complementava a renda da família, mas há seis meses as dores ficaram tão insuportáveis que a dona de casa ficou quase que paralisada. O motivo dos desconfortos foram diagnosticados com uma ressonância magnética que apontaram hérnia de disco em seis vértebras.
Residência da família na Travessa Leôncio Wanderley
Quase que diariamente a dona de casa está indo na Unidade de Pronto Atendimento Dr. Otávio Pires de Lacerda (UPA), pois as dores insuportáveis só amenizam com uso de drogas fortes, entre elas morfina. Leide está tendo ajuda de amigos e graças a isso conseguiu realizar exames e obter alguns itens necessários para continuar vivendo, mas apenas uma cirurgia pode trazer alento ao problema.
A família é composta por 4 filhos, sendo um deles especial com laudo de autismo e transtornos mentais. O garoto de 19 anos não fala, é hiperativo e tem que estar sendo cuidado sempre diante das dificuldades de higiene e medicamentos necessários para evitar mais danos a sua saúde. Os outros três filhos têm 05,18 e 15 anos. O de 18 anos trabalha, mas a renda é pouca para tantas necessidades em casa.
A casa é muito simples e de espaços apertados. Ela foi deixada de herança pela família de Valdo que tem buscado diariamente voltar ao mercado de trabalho, pois está desempregado há vários meses e vive de trabalhos esporádicos, os chamados bicos. Valdo relatou que trabalha em qualquer serviço digno que aparecer para ele.
A vereadora Nêga Fôfa vem ajudando a família diante de exames, o vereador ìtalo Gomes contribuiu em parte para comprar um colchão especial, a Igreja 1ª Batista vem dando ajuda em alimentos e outros amigos contribuem como podem, mas é muito gasto com medicação e sustento da família que tem um salário mínimo do filho especial, mas o gasto com ele consome grande parte desse auxílio.
Mesmo diante das ajudas, a família precisa de objetos que auxiliem para aliviar as dores causadas pelas hérnias de disco, como um travesseiro especial e demais utensílios para tratamento. Leide Clery disse que espera que o esposo consiga um emprego em Patos, pois teme que ele tenha que viajar para trabalhar de vendedor ambulante em cidades distantes.
A família deixou um telefone de contato para aqueles que puderem ajudar: (83) 9 8823 2905.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
OUÇA entrevista com Leide e seu esposo Luis:
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