O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), criado em 2004 pelo Governo Lula, surgiu diante da necessidade de socorrer os cidadãos no momento de urgência e emergência em saúde. O serviço faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) e se tornou referência mundial.
Nos últimos anos, diante do crescimento da oferta de médicos, vários profissionais estão prestando serviço no SAMU e, alguns, com pouca experiência, estão preocupando os demais profissionais que compõem o SAMU.
Em Patos, o SAMU dispõe de 4 ambulâncias do tipo Unidade de Suporte Básico (USB), composta por enfermeiro e condutor, e 2 ambulâncias do tipo Unidade de Suporte Avançado (USA), com médico, enfermeiro e condutor. A USA tem equipamentos e medicações para maior complexidade no atendimento e por isso exige médico com capacidade de intervenção e de ação em decorrência de risco iminente de morte.
A oferta de médicos recém-formados em plantão no SAMU vem preocupando os demais profissionais que fazem parte do serviço, pois, alguns não têm conseguido corresponder no momento dos atendimentos que exigem mais intervenção, tais como intubação, acesso por veia jugular em caso de falta de acesso em outras partes do corpo, aplicação de medicações que podem ajudar a salvar vidas em risco, etc.
Sendo o único médico na ambulância USA isso exige ainda mais preparo, tranquilidade e perícia. De forma preocupante, alguns médicos que estão em plantão não têm conseguido dar o suporte necessário devido à falta de experiência e até mesmo nervosismo e insegurança.
Tendo em vista as situações relatadas, o diretor do SAMU/Patos, João Albuquerque Chaves, disse que vai se reunir com a coordenação médica e com os próprios médicos em busca da melhor forma para melhorar ainda mais o serviço. O caso também foi levado ao conhecimento do secretário de Saúde do Município de Patos, Leônidas Dias.
Jozivan Antero – Polêmica Patos