O concurso para preenchimento de vagas nos estabelecimentos de saúde do Estado da Paraíba, administrados pela Fundação Paraibana de Gestão em Saúde (PB Saúde), foi realizado no sábado e domingo, dias 14 e 15 de dezembro, respectivamente, nas cidades de João Pessoa, Guarabira, Campina Grande e Patos.
O certame foi organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistencial Nacional (Idecan). Em Patos, uma enfermeira que se submeteu ao concurso fez contato com a redação do Polêmica e relatou o constrangimento a que foi submetida diante de vistoria corporal no momento em que realizava a prova. Ela disse que o fato lhe causou dano mental que acabou prejudicando seu desenho após o ocorrido.
A enfermeira preferiu não se identificar e será chamada pelo nome fictício de Maria.
Veja o relato:
“Meu nome é “Maria” sou Enfermeira e fui fazer a prova dia 14 na ECISA, Cheguei lá por volta das 14:30, uma vez que a prova começaria às 15:00. Até aí, tudo em paz, cheguei e fui abordada pelos fiscais, guardei e desliguei o celular, passei por detector de metais e tudo certo!
Sentei e comecei a fazer a prova normalmente, quando, com mais ou menos 1:30 de prova, faltava a prova de português toda e uma parte específica, entrou uma mulher na sala por nome de Vitória (pesquisei o nome dela) e falou que: ‘pra segurança do concurso precisaria fazer aquilo’ escolheu 3 pessoas aleatoriamente segundo ela. Nos levou para uma sala na parte debaixo do andar. Lá estavam: uma policial militar e mais duas pessoas da banca Idecan.
Em seguida a policial informou que era uma revista e que precisaria que nós tirássemos a roupa. Eu falei: como assim??? Ela disse que, como eu estava de vestido, precisaria levantar. Assim foi feito! No meio de toda aquela humilhação, quando olho, percebo que estou sendo filmada e questiono novamente do porquê e elas informaram que o vídeo seria excluído depois.
Por fim, me senti humilhada, constrangida e acima de tudo com meus direitos violados. Voltei para a sala e quis desabar em lágrimas…mas engoli o choro e terminei a prova, não sei como.
Gostaria de agradecer sua atenção e deixo claro que estou tentando digerir tudo que houve comigo e minhas colegas. Deixo claro que não as conheço, mas identifiquei uma.
Fui à civil e fiz um Boletim de Ocorrência para deixar registrado”
O espaço do Polêmica fica aberto caso a empresa IDECAN queira enviar sua versão sobre os fatos.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
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