A população mais simples do Município de Mãe D’água, na região metropolitana de Patos, vem enfrentando sérios problemas de saúde em decorrência da água fornecida para o consumo humano pela Prefeitura Municipal de Mãe D’água. O município, diferentemente de outros, não conta com os serviços da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA) e depende da prefeitura para fornecer água aos cidadãos e tratar o esgoto.
Em 2016, a Prefeitura Municipal de Mãe D’água lançou edital para contratação de empresa para realização de serviços para garantir tratamento da água e dos esgotos. Em 2019, a empresa SM Construções e Comércio EIRELI concluiu a obra e foram gastos mais de Um Milhão e Trezentos Mil Reais dos cofres públicos, no entanto, desde então, existem questionamentos sobre a eficácia da obra e os problemas de falta de tratamento adequada são visíveis até para leigos.
Os moradores mais pobres de Mãe D’água não têm dinheiro para comprar água tratada ou mesmo mineral. Diante disso, a água sem tratamento fornecida pela Prefeitura é a única opção e os problemas de saúde são vistos. A senhora Maria de Fátima relatou à reportagem que vive com dores de barriga e seus netos também.
O caso do descaso com o tratamento de água foi levado ao Ministério Público Estadual (MPE) pelo vereador Luiz Ricardo Ramos Lage. O vereador mãe d’aguense protocolou a denúncia de forma bem fundamentada e espera um posicionamento do órgão ministerial.
Um laudo técnico constatou que a “água fornecida pelo município aos domicílios dos cidadãos encontra-se rica em coliformes fecais e com a presença da bactéria Escherichia Coli, estando assim a mesma altamente contaminada”.
Em abril de 2024, uma equipe de reportagem da TV Diário esteve em Mãe D’água e produziu matéria para mostrar o grave problema. Apesar de todas as evidências, a Prefeitura não se posicionou e ignorou o fato.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
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