A greve dos técnicos-administrativos da educação e dos professores do ensino federal segue fortalecida e fazendo pressão no Governo Federal diante da pauta de reivindicações apresentada. Na Paraíba, a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e o Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba (IFPB) seguem sem prazo para voltar às atividades.
Na manhã desta terça-feira, dia 11 de junho, os servidores da UFCG e do IFPB, campus de Patos, realizaram um ato unificado em frente ao Hospital Veterinário da UFCG, localizado no Bairro Mutirão.
O ato foi uma oportunidade de avaliar a greve em nível nacional e também de analisar a postura do presidente Lula frente ao movimento, que visa mais recursos para a educação federal, reposição das perdas salariais, revogação das normativas que prejudicam a educação federal, reestruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnicos-administrativos em educação, dentre outros pontos.
Diante da dimensão que tomou a greve e a adesão em nível nacional, o Governo Federal abriu nova rodada de negociação para se chegar a um consenso. Já ocorreram sete reuniões entre representantes dos servidores federais e o governo, porém, as propostas não foram aceitas e a greve continua.
A última proposta do governo não prevê reajuste em 2024, propõe 9% de aumento em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Nesta terça-feira (11) haverá mais uma mesa de negociação entre representantes dos servidores e o Governo Federal.
OUÇA entrevista com o professor Guilherme Lima (IFPB/Patos) e com Messias Almeida (TAE UFCG):
Jozivan Antero – Polêmica Patos