O Dia Internacional do Trabalhador e Trabalhadora, celebrado mundialmente no 1º de Maio, foi marcado por um ato público na manhã desta quarta-feira na Praça Getúlio Vargas, no centro de Patos. O evento se tornou bastante significativo, pois há vários anos não era realizado de forma coletiva e no dia histórico.
O ato contou com vários segmentos dos movimentos sociais, religiosos, partidos políticos, sindicais, além de pessoas que se somaram à atividade de forma voluntária pelo seu significado para lutadores e lutadoras conscientes do seu papel nas mudanças na sociedade.
Um carro de som garantiu o uso da fala de todos os presentes que quiseram se posicionar sobre os diversos temas relacionados à luta dos trabalhadores e trabalhadoras por uma sociedade de justiça social. As cobranças miraram o Governo Federal, Estadual e Municipal, bem como a própria sociedade para continuar se organizando em busca de dias melhores para o povo e contra a desigualdade social.
Professores e técnicos administrativos em educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba, Campus Patos (IFPB/Patos), que estão em greve nacional por melhores condições de salário e de trabalho, além de colegas técnicos também em greve da Universidade Federal de Campina Grande, Campus Patos (UFCG/Patos), se somaram e contaram com estudantes das instituições que passam por diversos problemas pela falta de estrutura e recursos para garantir educação pública, gratuita e de qualidade.
Chamou a atenção a fala dos estudantes do IFPB/Patos, da UFCG/Patos e da Escola Estadual Cidadã Integral Técnica Lynaldo Cavalcanti de Albuquerque (ECIT). Todos fizeram duras críticas pela falta de transporte público, de alimentação adequada e de condições para se permanecer estudando nas atuais condições fornecidas pelos governos. De acordo com eles, vários colegas estão desistindo de estudar e os que permanecem enfrentam graves privações, principalmente os filhos da classe trabalhadora.
Os presentes no ato foram unânimes em reconhecer o grande retrocesso nos direitos sociais que haviam sido conquistados com sangue, suor e lágrimas pela classe trabalhadora e que foram retirados durante os governos Temer/Bolsonaro com a conivência criminosa do Congresso Nacional. A mesma unanimidade cobra do Governo Lula a revogação das reformas da previdência, trabalhista e da educação que tem provocado sofrimento ao povo.
O ato foi concluído com uma ciranda, que simboliza a união de todos aqueles que comungam com um mundo de paz e igualdade social para o Brasil e para o mundo.
Jozivan Antero – Polêmica Patos
Sonoras de Airton Alves
Carminha Soares – pres. SINFEMP
Antônio Coelho – pres. SINATRAN
Eduardo Rabay – MST
Emanuel Escarião – pres. Unidade Popular
Hanna Lacerda – professora IFPB/Patos
Lenildo Morais – CONAB
Lielma Xavier – Ação Social Diocesana de Patos
José Gonçalves – vereador sindicalista PCdoB
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