Em Patos, artista de rua fala sobre a vida errante e das dificuldades em busca da sobrevivência – Veja vídeo!

Era por volta das 20h00 daquela quinta-feira quando a música Casinha Branca ecoou na voz e violão de um homem que estava sentado na calçada do Banco do Brasil, em […]



Era por volta das 20h00 daquela quinta-feira quando a música Casinha Branca ecoou na voz e violão de um homem que estava sentado na calçada do Banco do Brasil, em pleno centro da cidade de Patos. A roupa surrada, uma bolsa com poucos objetos e as moedas soltas ao alcance da mão do artista de rua que se apresentava.

Manoel Guilherme é formado em hotelaria e trabalhou por 22 anos na profissão. Esteve em hotéis de Gramado, no Rio Grande do Sul, e em outros locais exercendo a profissão. Como a vida tem seus reveses, Manoel acabou enfrentando dificuldades e viveu alguns anos em uma ocupação onde aprendeu a tocar violão e cantar.

O artista nasceu em Sousa, sertão paraibano, mas agora é errante e não tem destino certo. Ele falou das dificuldades enfrentadas, foi assaltado algumas vezes e quando o dinheiro arrecadado é suficiente dorme em pousadas. Manoel queria seguir viagem e seu destino era Caruarú, Pernambuco, mas fica em Patos alguns dias devido a falta de recursos.

Manoel Guilherme disse em entrevista que sofre preconceito, mas também encontra acolhida por parte de muitos cidadãos nas andanças. Ele disse que o Brasil precisa de uma mudança política para ajudar o povo e que o sistema não deixa mudar.     

OUÇA entrevista:


Jozivan Antero – Polêmica Patos