Desde quarta-feira, dia 25 de abril, a Prefeitura Municipal de Patos colocou em prática o fim do lixão após contratação de empresa que vai destinar os resíduos sólidos para o Estado de Pernambuco. Com a ação, a prefeitura resolveu uma questão que vem há vários anos sendo criticada, que é a existência do lixão.
Ocorre que, atualmente, o lixão se tornou local de sobrevivência de quase 60 famílias que diariamente fazem coleta de material reciclável para garantir sua renda. Com o fim do lixão, os trabalhadores e trabalhadoras relatam que estão desamparados e sem a única fonte de sustento.
Na manhã desta sexta-feira, dia 28 de abril, dezenas de trabalhadores e trabalhadoras do lixão realizaram um protesto na entrada do lixão, localizado nas proximidades do Aeroporto Brigadeiro Firmino Ayres. Eles alegam que estão abandonados e pedem ajuda para continuar tendo renda.
Um dos trabalhadores chegou a relatar: “Sem o lixo a gente passa fome! Tiramos nosso sustento daqui e enfrentamos uma vida muito difícil. Estamos abandonados e precisamos trabalhar”.
Os trabalhadores do lixão estão se organizando para realizar um protesto em frente da Prefeitura Municipal de Patos caso providências não sejam tomadas.
Em participação na noite desta quinta-feira, dia 27 de abril, no Programa Polêmica, na Rádio Espinharas, a secretária de Meio Ambiente do Município de Patos relatou que não houve desativação do lixão, mas testes estão sendo feitos e os catadores vão receber ajuda de custo após a solução de documentações da associação que representa a categoria.
Jozivan Antero – Polêmica Patos