Empresário preso com arsenal e acusado de armar bomba perto do aeroporto pretendia fazer atentado na posse de Lula

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, neste sábado, dia 24 de dezembro, o suspeito de armar uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília. O caso ocorreu na manhã […]



A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, neste sábado, dia 24 de dezembro, o suspeito de armar uma bomba próximo ao Aeroporto de Brasília. O caso ocorreu na manhã deste sábado, e o homem foi detido horas depois, pela 10ª DP (Lago Sul). O homem de 54 anos se chama George Washington De Oliveira Sousa e veio do Pará para participar dos atos em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.

A ocorrência está sendo investigada pela 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul). O homem confessou que estava planejando um atentado para o dia da posse do presidente eleito Lula (PT). Com ele foram apreendidos seis explosivos.

O suspeito é morador do Pará e apoiador radical do presidente Jair Bolsonaro (PL). Em um endereço no Sudoeste, bairro nobre do DF, outros explosivos foram encontrados.

“Os autores responderão por posse e porte de arma de fogo e explosivos. Também responderão pelo crime contra o Estado Democrático de Direito”, informou o delegado-geral da PCDF, Robson Cândido.

A bomba no aeroporto

O artefato estava em um caminhão-tanque e mobilizou equipes da Polícia Militar do DF (PMDF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), que atuaram com o apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Civil (PCDF).

O esquadrão antibomba da PMDF desativou o dispositivo por volta das 13h20.

O artefato foi localizado em via pública, perto de uma concessionária de veículos. Por causa da operação, uma das pistas precisou ser interditada.

O dispositivo encontrado pela polícia tinha um acionador envolvido por fios, que, se ligado, poderia ter causado explosão.

O artefato foi colocado em um caminhão-tanque que entraria no aeroporto. Se explodido, teria provocado uma tragédia, segundo o delegado-chefe da PCDF, Robson Cândido.

A perícia da PCDF identificou que houve tentativa de explodir o artefato, mas sem sucesso. A ideia seria fazer um primeiro atentado antes de um novo ataque no dia da posse.


Informações do Metrópoles e Correio Braziliense