Após a realização das eleições no seu segundo turno no último dia 30 de outubro, um fato inusitado vem acontecendo na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade de Princesa Isabel, no Sertão do Estado. De acordo com alguns servidores daquela unidade, 22 profissionais da área de saúde, contratados pelo estado, estão sem poder realizar seus plantões normalmente.
Ao buscarem explicações para o “afastamento momentâneo”, ouviram dos atuais diretores, que os mesmos não estão demitidos, porém, não tem escalas de trabalho, impossibilitando de tirar seus plantões e baterem o ponto eletrônico.
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“Fomos surpreendidos com a medida tomada pela nova direção da UPA, de não nos permitir fazer nosso trabalho normalmente. Tivemos os nomes retirados das escalas, sem justificava e ou explicação aos prestadores de serviços. Ao procurar explicações para essa situação, fomos informados que não estamos demitidos, também não temos escalas. Dessa forma não temos como bater o ponto e assim sendo, final do mês além de não recebemos os nossos vencimentos, vai caracterizar abandono de função; coisa que não está acontecendo da parte dos servidores”, explica Joana Justino, uma das profissionais afastadas.
Ainda de acordo com a prestadora, ao consultar a lista dos contratados, os nomes dos servidores seguem na lista de matrículas Secretaria de Saúde. Ela diz que os servidores continuam matriculados e ativos, o que deixa ainda mais explicito a ilegalidade da proibição dos profissionais realizarem suas funções.
Na manhã deste domingo (06), um grupo de servidores realizaram um protesto pacífico de fronte a UPA, reivindicando seus direitos e pedindo explicações e solução para o caso.
A atual direção da UPA não se manifestou sobre o que vem acontecendo na Unidade. Os funcionários afirmam que vão a justiça para solucionar o caso, para eles é necessário uma definição, se ficam nos cargos, ou serão demitidos, para que possam seguir suas rotinas, ou buscarem outros pontos de trabalhos.
Sertão Político