Na tarde deste domingo, dia 30 de outubro, diante de um processo eleitoral conturbado em decorrência de operações atípicas da Polícia Rodoviária Federal (PRF), inclusive descumprindo decisão do Ministro do TSE, Alexandre de Morais, que determinou que não houvesse impedimento de transporte de eleitores, o assunto foi pauta nacional da imprensa.
O advogado Corsino Peixoto, comentarista da Rádio Arapuan, em Patos, fez colocações a respeito das operações da PRF que ganharam vários vídeos e comentários nas redes sociais. O diretor geral da PRF, Silvinei Vasques, chegou a ser intimado pelo presidente do TSE para dar explicações. Já na tarde deste domingo, a ordem para deixar fluir o tráfego foi dada, mas ainda com muitos problemas.
Corsino Peixoto teceu críticas à ação da PRF e disse que isso seria passível de prisão e outras sanções. Corsino também emitiu sua opinião em grupos de whatsApp e logo depois foi ameaçado por um Policial Militar do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), em Patos.
O Policial Militar escreveu: “Queria mesmo receber ordem de prisão de alguém do partido…Cossino poderia se arriscar a fazer isso! Chega!”.
O advogado chegou a fazer contato com o policial, porém, em áudio por meio de WhatsApp, a situação ficou ainda pior, pois o policial militar acabou reafirmando o contexto e trazendo novas indagações, mesmo o advogado, em momento algum, citar nominalmente qualquer membro da Polícia Militar ou outras forças de segurança.
Diante das ameaças, o advogado levou o caso ao presidente da OAB/Patos, para a juíza eleitoral e ao comandante do 3º BPM. “Acho que o bolsonarismo está levando muitas pessoas a saírem da razão e a violência tem sido notória! Estou apenas me precavendo caso alguma coisa aconteça comigo ou minha família”, disse Corsino.
Jozivan Antero – Polêmica Patos