Nos últimos anos, uma série de manifestações de massa, por vezes silenciosas, acabou mudando cenários políticos em diversos países do mundo. As redes sociais, por meio do poder da internet, atualmente, envolvem milhões e milhões de pessoas que se conectam, interagem e são alimentadas por informações das mais diversas e que tem objetivos pensados para criar situações orquestradas e pensadas.
De acordo com o professor Danúzio Neto, Guerra Híbrida significa: um conflito que engloba uma série de diferentes modos de guerra, incluindo as estratégias mais convencionais até as táticas mais irregulares, como violência, coerção e desordem. A guerra híbrida, segundo estudiosos e especialistas da área, também pode ser definida como aquela causada por um agente externo que explora diferenças históricas, étnicas, religiosas, socioeconômicas ou religiosas por meio da transição de uma revolução colorida para uma guerra convencional.
Para falar sobre o tema, o programa Polêmica, levado ao ar pela Rádio Espinharas, realizou entrevista com o pesquisador e especialista Fernando Perissé, de 79 anos. Ele é ex-executivo de marketing e foi o responsável pelo marketing de lançamento do Lubrax e participou dos esforços que conduziram a Petrobras Distribuidora a alcançar a liderança de mercado no Brasil. Fernando também atuou como gerente de Marketing da COBEC, uma trading company brasileira que iniciou o processo de expansão de negócios no mercado mundial. O nosso entrevistado é pesquisador e se aprofundou sobre redes sociais e a concepção denominada de “Guerra Hibrida”, responsável por mudanças drásticas de governos e influência nos rumos políticos de muitos países pelo mundo.
Para Fernando, a Guerra Híbrida pode causar danos em democracias sem disparar uma única bala, pois usa a massa e tem articulações internacionais para determinar mecanismos bem pensados por grupos econômicos e políticos.
Apesar do tema extremamente novo, Fernando Perissé se debruçou para mostrar a força da Guerra Híbrida. A estratégia de inversão da verdade é um dos pontos usados: “A terra é plana”, “vacinas não salvam”, “igrejas serão fechadas”, “ideologia de gênero”, “tome cloroquina”, “a vacina tem ship”, “nazismo é de esquerda”, e etc, são palavras chaves que acabam levando para outras discussões.
Ouça entrevista na íntegra com Fernando Perissé:
Jozivan Antero – Polêmica Patos